Saiba onde encontrar os sabores do nordeste sem sair de Maringá
Foto: Brenda Caramaschi \ CBN Maringá

Cultura Nordestina

Saiba onde encontrar os sabores do nordeste sem sair de Maringá

Cultura por Brenda Caramaschi em 04/08/2023 - 14:20

Estamos na Semana da Cultura Nordestina, que começou na última quarta-feira, dia 02 de agosto. A data foi escolhida em homenagem ao músico brasileiro Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, que faleceu neste mesmo dia, em 1989. E em Maringá é possível encontrar as raízes dessa cultura em pratos deliciosos.

A voz que convida é a da baiana Marcela Dourado Santos, que veio para o Paraná há 20 anos. Cantando na noite conheceu o marido, o maringaense Joede de Freitas Santos, neto de nordestinos. A avó dele veio do Piauí e os sabores do Nordeste sempre estiveram na mesa. Juntos, em 2019, eles abriram o Severina Sabor do Nordeste. A casa de madeira, repleta de memórias e referências nordestinas, faz o visitante viajar milhares de quilômetros sem sair de Maringá. O imóvel era a casa dos pais de Joede, onde ele passou toda a infância, e onde veio morar com a esposa e os dois filhos, até que um amigo deu uma ideia inesperada, como relembra o empresário.[ouça o áudio acima]

Hoje da cozinha saem delícias como as porções de acarajé, os pasteizinhos de carne seca, camarão e queijo coalho e o carro chefe, a bem servida porção de baião de dois, detalha a cozinheira. [ouça o áudio acima]

O lugar fica na rua La Paz, na Vila Morangueira, e está sempre lotado. São apenas 16 mesas, 45 lugares e os proprietários não têm a menor intenção de ampliar, diz o dono. [ouça o áudio acima]

A poucas quadras dali, na Avenida Tuiuti, está o ParaiBar, cujo cardápio inclui mais de 30 pratos da culinária nordestina. José Junior veio da Paraíba transferido pelo banco onde trabalhava. Há cinco anos investiu no sonho de viver da gastronomia, oferecendo comida que leva os ingredientes que trazem a infância no sertão à memória. [ouça o áudio acima]

Se há dificuldade de encontrar insumos, ele dá um jeito. A carne de sol, carro chefe da casa, é ele mesmo quem faz. Para adaptar os pratos ao paladar paranaense, tem apenas um tempero que ele tem que dosar a mão: o polêmico coentro. [ouça o áudio acima]

As referências à Paraíba estão por toda a decoração e nos acessórios que os clientes podem usar para fotos, mas quem comanda a cozinha hoje é um baiano pé vermelho. Diego Reis foi o único da família a nascer na Bahia. [ouça o áudio acima]

Das opções mais tradicionais como a carne de sol com macaxeira e queijo coalho na manteiga de garrafa, as moquecas e a carne de sol na nata, até a buchada, sarapatel e o inusitado ceviche de carne de sol, os sabores convidam o paladar paranaense a conhecer ou relembrar o que é que o Nordeste tem.

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