

Serviço público
Servidor comissionado é exonerado após denúncia de assédio
Cidade por Luciana Peña em 17/06/2025 - 14:39Uma prestadora de serviços de uma empresa terceirizada pela Prefeitura de Maringá registrou queixa contra um servidor comissionado por assédio sexual durante uma confraternização.
A festa que reunia uma equipe de cadastradores foi realizada numa chácara.
O assédio teria ocorrido neste local e também dentro de um carro na volta para casa. O suspeito exercia um cargo de chefia.
Nas redes sociais, o prefeito Silvio Barros, que está em viagem oficial ao Japão, comentou o caso e disse que determinou o desligamento do servidor logo após ter tido conhecimento da denúncia, nesta terça-feira (17).
Veja o que o prefeito publicou:
“Gente, com profunda indignação e tristeza, tive conhecimento de um episódio de assédio envolvendo uma prestadora de serviço e um ocupante de cargo de chefia. Por se tratar de cargo em comissão, determinei a exoneração imediata. Eu não tolero desrespeito, seja ele de qualquer tipo, em qualquer ordem hierárquica. E, por isso mesmo, também não tolero que ninguém da equipe aja assim. Comuniquei isso a todos, no início do mandato, e estou colocando em prática. À profissional que presta serviço à prefeitura, através de uma empresa terceirizada, registro meu acolhimento e minha solidariedade. Tão logo tive conhecimento, tomei providência. Jamais compactuei nem compactuarei com episódios assim.”
A CBN entrou em contato com a Prefeitura de Maringá que enviou a seguinte nota à redação:
“A Prefeitura de Maringá informa que repudia e condena qualquer tipo de violência contra as mulheres. O servidor já foi exonerado, ou seja, não faz mais parte do quadro do cargos comissionados da Prefeitura. Assim que tomou conhecimento do caso, a Prefeitura abriu uma sindicância para apuração e investigação dos fatos. O caso também está sendo investigado pela polícia. O prefeito Silvio Barros tomou conhecimento do caso na manhã desta terça, 17, e vai entrar em contato com a vítima para prestar todo o suporte necessário. A vítima presta serviço para uma empresa terceirizada e a Prefeitura acompanhará o caso. O município reitera que não aceita qualquer prática violenta.”
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