Veja o balanço de oito meses de pandemia do coronavírus em Maringá
Imagem Ilustrativa/Pixabay/Domínio Público

Dados

Veja o balanço de oito meses de pandemia do coronavírus em Maringá

Saúde por Lethícia Conegero/GMC Online em 04/12/2020 - 17:08

O 21º boletim epidemiológico divulgado pela secretaria Municipal de Saúde, que traz detalhes sobre a evolução do novo coronavírus em Maringá, considera os casos positivos registrados até o dia 17 de novembro. O período corresponde a oito meses de pandemia na cidade, já que o primeiro caso foi confirmado no dia 18 de março deste ano. 

No total, foram confirmados 12.366 casos positivos de Covid-19 por critério laboratorial nos oito primeiros meses de pandemia em Maringá. Até o dia 17 de novembro, 10.215 dos que testaram positivo já estavam recuperados, 1.889 estavam em isolamento domiciliar, 77 estavam internados e 185 morreram por complicações da doença. 

Dos pacientes positivados, 6.600 (53,4%) eram do sexo feminino e 5.766 (46,6%) do sexo masculino. 

A faixa etária com o maior número de casos positivos de coronavírus nos oito primeiros meses da pandemia foi entre 30 a 39 anos, com 2.980 infectados, o que corresponde a 24% do total. Em seguida, está a faixa etária entre 20 e 29 anos, com 2.693 casos – equivalente a 21,7% das confirmações -, e entre 40 e 49 anos, com 2.130 (17,2%) casos. A faixa etária com o menor número de positivados é a de 80 anos ou mais, com 319 (2,5%) casos.

Onde moram

Além disso, o 21º boletim epidemiológico mostra a taxa de incidência do novo coronavírus por 10 mil habitantes por área de abrangência de Unidade Básica de Saúde (UBS), em Maringá, nos oito primeiros meses da pandemia. 

A região de UBS com maior taxa de incidência de coronavírus em Maringá é a Zona 6, seguida da Zona 7, Vila Operária, Jardim Aclimação e Zona Sul. Em seguida, aparece a região da Vila Vardelina. Veja o mapa:

Fonte: PMM
Fonte: PMM

O boletim também demonstra a distribuição espacial do acumulado de casos confirmados de coronavírus em Maringá até o dia 17 de novembro. O documento indica que a região da Zona 7 registrou o maior número de confirmações: 1.056, seguida da região do Pinheiros, com 672 casos; da Zona Sul, com 655; e do Aclimação, com 641 confirmações. Veja o mapa.

Fonte: PMM
Fonte: PMM

Profissão

Os profissionais da área da saúde lideram a lista das profissões mais atingidas pela Covid-19 em Maringá, de acordo com o 21º boletim epidemiológico. Nos oito primeiros meses da pandemia, 1.212 pessoas da área foram infectadas, o que corresponde a 9,8% do total de casos confirmados na cidade.

Em seguida, estão os profissionais do setor administrativo: foram 1.194 contaminados, 9,66% do total de casos. Os desempregados aparecem na sequência, com 914 confirmações (7,39%), seguidos dos vendedores, atendentes e recepcionistas, com 898 casos (7,26%) e aposentados, com 882 (7,13%). 

Veja a tabela das profissões dos contaminados por coronavírus em Maringá.

Fonte: PMM
Fonte: PMM

Sintomas

O  21º boletim epidemiológico mostra os sintomas mais comuns apresentados pelos pacientes infectados pelo coronavírus na cidade. De acordo com o documento, 59,12% dos positivados tiveram tosse, 41,71% relataram coriza, 39,86% tiveram dor de garganta, 29,08% febre e 18,25% congestão nasal. Alguns ainda relataram dispneia (14,95%), diarreia (8,53%), perda de olfato/paladar (8,1%), náusea/vômito (3,92%) e saturação 02 (2,01%).

Comorbidades

Dos 12.366 casos confirmados de Covid-19 até 17 de novembro em Maringá, 10.043 (81,2%) não apresentaram comorbidades e 2.323 (18,8%) pacientes tinham doenças crônicas. Entre as causas clínicas associadas, as doenças cardiovasculares foram as mais comuns entre os infectados, representando 43,1%. Em seguida, aparecem as doenças endócrinas, com 21,9%; doenças pulmonares, com 9,8%; obesidade, com 7,2%; tabagismo, com 4,3%; doença renal, com 2,8%; doença neurológica, com 2%; imunodeficiência, com 1,8%; e as neoplasias, com 1,4%. 

Óbitos

Até o dia 17 de novembro, Maringá apresentava 185 óbitos em decorrência do novo coronavírus.Desses, 112 (60,5%) eram homens e 73 (39,5%) eram mulheres. A faixa etária com o maior número de mortes foi entre 70 e 79 anos, com 56 vítimas, seguida da faixa etária de 80 anos ou mais, com 55 vítimas e 60 e 69 anos, com 35 mortes. 

Também foram registrados 21 óbitos em pacientes entre 50 e 59 anos, oito mortes entre moradores de 40 a 49 anos, oito entre pessoas de 30 a 39 anos e duas mortes em pacientes entre 20 e 29 anos.

Dos pacientes que faleceram por complicações da Covid-19, 72% apresentaram comorbidades e 28% não tinham doenças crônicas. Entre as patologias das vítimas, as mais comuns foram doenças cardiovasculares, com 104 casos, e doenças endócrinas, com 49.

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