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Para além da disputa eleitoral em Maringá, há o fator pagamento - até porque, como diz o ditado, nem relógio trabalha de graça. A faixa salarial de quem vencer a eleição no domingo (15) irá de R$ 9,6 a R$ 26 mil. Os dados são dos contracheques recebidos por vereadores, vice-prefeito e prefeito de Maringá em outubro, e foram acessados pela CBN nesta terça-feira (10).
13 chapas disputam a Prefeitura Municipal. Apenas uma delas irá vencer. Em relação à Câmara de Vereadores, são 15 cadeiras em jogo. Mais de 400 candidatos querem uma delas.
O subsídio de um vereador atualmente em Maringá é de R$ 9.604 bruto. O valor é para pagar o trabalho do político que, ao contrário do que muita gente pensa, não se resume apenas a estar presente em sessões. Tem comissões, fiscalizações, atividades políticas. Cada parlamentar na Câmara pode ter até quatro assessores.
Na Casa, o vereador que ganha mais é o presidente: atualmente está em R$ 14,4 mil o salário bruto. Além da mesma responsabilidade que tem como qualquer outro parlamentar, o presidente é quem decide a pauta e controla o andamento das sessões. A função é decidida por eleição entre os pares que ocorre a cada dois anos.
Em Maringá, o vice-prefeito recebe de subsídio R$ 13.900 bruto - o mesmo que ganha um secretário municipal. Como função, deve representar o prefeito na ausência do chefe do Executivo. Nos últimos anos, tem ganhado protagonismo por mediar situações políticas. Em muitos casos, o vice é escolhido em uma chapa para dar sustentação partidária e atrair aliados.
No topo está o salário do prefeito municipal. O subsídio dele, por mês, é de R$ 26,3 mil bruto. O chefe do Executivo tem o mais alto cargo na cidade e, em linhas gerais, tudo que ocorre no município, feito pelo poder público, é de responsabilidade dele.
Tanto prefeito quanto vice-prefeito podem montar uma equipe de assessores comissionados. Em Maringá, uma lei criada na atual gestão determina que haja até 150 pessoas contratadas dessa forma.
Em março deste ano, a Prefeitura de Maringá enviou um projeto de reajuste salarial para os servidores, que foi aprovado. Nele, também elevou o valor dos subsídios dos vereadores, secretários municipais, vice-prefeito e prefeito, o que gerou revolta em parte da população. O índice aprovado foi de 4,3%.
