Greve é encerrada e aulas retornam na UEM
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Greve é encerrada e aulas retornam na UEM

Educação por Victor Simião em 05/12/2019 - 17:30

Sinteemar suspendeu o movimento, mas mantém o chamado ‘estado de greve’. Segundo presidente, decisão foi tomada porque a Reforma da Previdência dos servidores foi aprovada. Além disso, para ele o movimento grevista obteve pequenas vitórias.

Assim como outros sindicatos no Paraná, o Sinteemar, que representa servidores técnicos e parte dos professores da UEM, aprovou a suspensão da greve. Por outro lado, manteve o chamado ‘estado de greve’. Na prática, significa que a qualquer momento uma assembleia para aprovar uma paralisação pode ocorrer. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (05), em assembleia, um dia após a APP Sindicato, que representa os servidores da rede estadual, e da Sesduem, a Seção Sindical dos Docentes da Universidade Estadual de Maringá, terem seguido pelo mesmo caminho. 

No caso do Sinteemar, a greve durou quatro dias - de segunda-feira, dia 02, até esta quinta-feira, dia 05.  O indicativo, que tinha sido aprovado na semana passada, também serviu para mobilização. 

O motivo da paralisação foi a Reforma da Previdência, proposta do Governo Ratinho Júnior. A iniciativa foi aprovada nessa quarta-feira (04), mesmo após ocupação da Assembleia Legislativa. 

Entre outras mudanças, a reforma aumenta, a partir de 2020, de 11% para 14% a alíquota de contribuição do servidor que recebe  a partir de três salários mínimos. Além disso, aumentou a idade mínima de aposentadoria para 62 anos para as mulheres e 65 para os homens. 

Apesar do tempo de greve, curto em comparação a outros períodos, o presidente do Sinteemar, José Maria Marques, diz ter havido pequenas vitórias.

A Universidade Estadual de Maringá não suspendeu o calendário acadêmico nesses dias. Apesar disso, muitos professores não deram aulas. Com a decisão da Sesduem e do Sinteemar, as aulas retornam normalmente. Segundo a assessoria de imprensa da UEM, reposições devem ser feitas já dentro do calendário do ano letivo de 2019, que termina em fevereiro de 2020. 

Foi a segunda greve enfrentada pelo Governo Ratinho Júnior em relação aos servidores estaduais, em 2019. Esta, entretanto, foi menor e causou menos desgastes. 

 

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