Seab divulgará no fim do mês o balanço de perdas provocadas pela geada
Imagem Ilustrativa | Foto: Jonas Oliveira/Arquivo/AEN

Safra

Seab divulgará no fim do mês o balanço de perdas provocadas pela geada

Economia por Luciana Peña em 07/07/2021 - 09:17

O milho foi a cultura mais afetada. Antes da onda de frio, a safra de milho no Paraná já tinha sofrido uma quebra de 33% por causa da estiagem. Como reflexo, os preços podem aumentar, elevando também o custo de produção para quem trabalha com proteína animal.

A geada da semana passada atingiu o milho no Paraná numa fase bastante sensível. Na manhã de 30 de junho o agricultor João Pedro Volpato, de Sarandi, via de longe o branco da geada sobre a lavoura de milho. [ouça o áudio acima]

Uma semana depois, o Departamento Rural da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento continua levantando dados sobre perdas. Mas a divulgação dos números só no final do mês.

Qualquer antecipação pode influenciar no mercado. Para se ter uma ideia, na semana passada a saca de 60 kg de milho estava sendo vendida a 73 reais e essa semana subiu para 81 reais. A alta pode ser em função da especulação sobre os prejuízos na lavoura.

O milho já tinha sofrido uma quebra de 33% na produção por causa da estiagem. Agora veio a geada e uma nova onda de frio intenso está prevista para este mês.

O chefe do Deral no Paraná, Salatiel Turra, explica que a última estimativa de safra era de produção de 9 milhões de toneladas de milho. [ouça o áudio acima]

O reflexo da redução de safra será sentido no mercado, com a elevação dos preços. E como resultado, a pecuária, principalmente, terá aumento de custos de produção. [ouça o áudio acima]

Segundo o Simepar, a nova onda de frio está prevista para o dia 21 de julho.

 

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